quinta-feira, 22 de junho de 2017

NA CARA DURA: RELATOR RECONHECE QUE REFORMA É RUIM MAS INSISTE NA RUINDADE

Hipocrisia na ‘reforma’: relator sabe que reforma trabalhista traz prejuízo a quem trabalha, não muda seu relatório mas pede veto aos itens mais lesivos à sua própria proposta!. Pode? Oposição diz que ‘reforma’ leva trabalho aos padrões do século 19, quando ainda havia escravidão e nenhuma lei do trabalho.
No senado - A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, reunida nesta terça-feira (13/6), seguiu o roteiro que foi acertado entre as lideranças partidárias na semana passada para a discussão da ‘reforma’ trabalhista. O relator da reforma (PLC 38/17), senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), leu o relatório favorável à proposta. Coube à oposição ler, em seguida, os votos em separado pela rejeição do projeto. Na próxima terça-feira (20), o colegiado votará a matéria, como item único da pauta.
O parecer do relator, pela aprovação projeto, chancela o texto aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), com recomendações para que a Presidência da República vete pontos como a questão da gestante e lactante em ambiente insalubre, o serviço extraordinário da mulher, o acordo individual para a jornada 12 por 36, o trabalho intermitente, a questão dos representantes dos empregados e a negociação do intervalo intrajornada.
O pedido de veto presidencial é uma contradição que mostra a hipocrisia com que a ‘reforma’ está sendo conduzida pelos prepostos do Governo no Senado: se o próprio relator admite que sua proposta é ruim, por que insistir na sua aprovação? Por que pedir vetos à sua própria proposta? O senador Ferraço está comprometido, vendeu seu relatório às forças do grande capital e não tem vergonha de reconhecer que sua proposta pode prejudicar quem trabalha, se for aprovada na forma apresentada.
Oposição - Entre os parlamentares da oposição é unanimidade que a reforma retrocede em relação ao direito do trabalho, que levará o país às condições de trabalho do século 19, quando não havia qualquer forma de proteção legal para os trabalhadores.

Fonte: fepesp.com.br
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